Você já se perguntou como saber se você tem ou não glaucoma? Esse é um tema que merece a nossa atenção, porque estamos falando de uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo.
E o mais preocupante é que, em grande parte dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas nas fases iniciais. Ou seja, ele pode avançar de forma silenciosa até que o comprometimento visual já esteja instalado.
Neste artigo, vamos conversar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do glaucoma, explicando de forma clara e objetiva o que é essa doença, quem deve ficar mais atento e como podemos cuidar da nossa saúde ocular.
O que é o glaucoma e por que ele é tão perigoso?
O glaucoma é uma doença ocular crônica que provoca lesões no nervo óptico, estrutura responsável por levar as imagens captadas pelos olhos até o cérebro. Essas lesões geralmente ocorrem devido ao aumento da pressão intraocular, considerado o principal fator de risco para o desenvolvimento do glaucoma, mas também podem estar associadas a fatores vasculares ou predisposição genética.
O grande desafio do glaucoma é que ele pode evoluir sem causar dor ou qualquer outro sintoma aparente no início. Muitas pessoas só percebem que algo está errado quando já perderam parte significativa do campo visual — e, infelizmente, essa perda é irreversível.
Por isso, o glaucoma é considerado uma doença silenciosa e traiçoeira e, quando não é diagnosticado e tratado a tempo, pode levar à cegueira total. Mas, com o acompanhamento oftalmológico adequado, é possível controlar a pressão intraocular e preservar a visão.
Como saber se eu tenho glaucoma?
Na maioria dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas nas fases iniciais. Isso significa que uma pessoa pode ter a doença por anos sem perceber qualquer alteração na visão. Quando os sinais começam a aparecer, como perda de visão periférica, o dano já está em estágio avançado.
Existem tipos de glaucoma mais agressivos, como o glaucoma de ângulo fechado, que podem causar:
- dor ocular intensa;
- vermelhidão;
- náusea;
- visão embaçada.
No entanto, esses casos são menos comuns. A forma mais prevalente é o glaucoma de ângulo aberto, que evolui de maneira lenta e sem sintomas evidentes.
Por isso, a única forma de saber se temos ou não glaucoma é consultando um oftalmologista e realizando exames regulares. Mesmo quem não sente nada deve manter uma rotina de acompanhamento, especialmente após os 40 anos.
Quem tem mais risco de desenvolver glaucoma?
Algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver o glaucoma e é importante conhecermos esses fatores de risco para redobrar a atenção:
- Histórico familiar de glaucoma;
- Idade superior a 40 anos;
- Pressão intraocular elevada;
- Miopia ou hipermetropia elevada;
- Diabetes ou hipertensão arterial;
- Uso prolongado de corticoides (em colírios, comprimidos ou pomadas);
- Afrodescendentes e orientais
Se você se enquadra em um ou mais desses grupos, reforçamos a importância de manter um acompanhamento oftalmológico de rotina. Detectar qualquer alteração precocemente é essencial para proteger sua visão.
A prevenção é possível? Como cuidar da saúde dos olhos?
Embora o glaucoma em si nem sempre possa ser prevenido, é possível adotar medidas que favorecem o diagnóstico precoce e a preservação da saúde ocular. A principal delas é manter o acompanhamento oftalmológico regular, mesmo que você não tenha nenhum sintoma, como foi dito anteriormente.
Além disso, é importante manter hábitos saudáveis no dia a dia, como controle da pressão arterial, alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, uso moderado de eletrônicos e proteção dos olhos contra traumas e exposição excessiva ao sol.
O uso de colírios ou qualquer outro medicamento jamais deve ser feito por conta própria! Toda medicação ocular precisa ser prescrita por um oftalmologista, especialmente em pacientes com predisposição ao glaucoma.
Qual é o tratamento e o que acontece se o glaucoma não for tratado?
O tratamento do glaucoma tem como objetivo principal controlar a pressão intraocular para evitar a progressão da doença. Entre as opções disponíveis, podemos citar:
- Colírios que reduzem a produção de humor aquoso ou aumentam sua drenagem;
- Procedimentos a laser, como a trabeculoplastia;
- Cirurgias filtrantes, indicadas para casos mais graves ou quando os tratamentos clínicos não são suficientes.
Se o glaucoma não for tratado corretamente, o paciente pode evoluir para perda progressiva da visão, até chegar à cegueira total. Por isso, reforçamos: o acompanhamento oftalmológico é indispensável para quem já foi diagnosticado ou tem fatores de risco.
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Cuidar da sua visão é um compromisso com sua qualidade de vida. Sabemos que o glaucoma pode ser silencioso, mas o cuidado com os olhos não pode ser. Se você tem fatores de risco, histórico familiar ou apenas deseja fazer um check-up ocular completo, não adie essa decisão.
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